O roteiro parece tirado de um livro de aventura, mas é uma modalidade turística
que atrai cada vez mais adeptos no país: o turismo em cavernas. Só no Brasil
existem mais de 5.600 cavernas...
O roteiro parece tirado de um livro de aventura, mas é uma modalidade
turística que atrai cada vez mais adeptos no país: o turismo em cavernas.
Existem no Brasil 5.660 cavernas catalogadas, a maioria dedicada ao estudo
científico, mas, existem dezenas que estão abertas ao espeleoturismo e provocam
um verdadeiro misto de fascínio, mistério e aventura.
A Gruta da Tapagem, mais conhecida como “Caverna do Diabo”, no Vale do
Ribeira, em São Paulo, é uma delas. A caverna é uma das mais belas do mundo para
visitação. O nome pode até causar surpresa, mas o local impressiona por suas
formações rochosas cheias de ricos detalhes e pelas dimensões de seus salões
internos.
Os índios que habitavam a região consideravam o local sagrado e as formações
rochosas, pessoas e animais petrificados. Os caboclos acreditavam que a gruta
era a morada do demônio e porta de entrada para o inferno. A caverna possui mais
de seis mil metros de galerias mapeadas, sendo 700 metros liberados para o
turista curtir sua beleza exótica.
Como na maioria das cavernas, o trecho aberto ao público oferece muitas
comodidades: iluminação artificial, escadas, passarelas e pontes que
proporcionam uma experiência emocionante no mundo subterrâneo, em meio aos
espeleotemas e salões internos que a natureza esculpiu em milhões de anos. A
visita é monitorada e o ingresso tem preço popular.
O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, também em São Paulo, é outra
ótima opção. O parque possui a maior reserva de mata atlântica do país e mais de
300 cavernas, a maioria restrita ao estudo científico e 12 para visitação. O
turista pode conferir salões gigantescos, cachoeiras e abismos de até 240 metros
de profundidade, perfeitos para escalada e mergulho.
A Caverna de Santana é um dos destaques: possui sete quilômetros de extensão
e é considerada por muitos a mais bonita do conjunto, muito apreciada para
fotografias e educação ambiental. Outro local que merece a visita é a Caverna do
Lambari de Baixo, que além de ter uma entrada gigantesca, possui um rio de águas
refrescantes: um convite para um mergulho inesquecível!
A Gruta de Botuverá, a 30 quilômetros de Brusque,
em Santa Catarina, é outra ótima opção para quem curte espeleoturismo. A gruta
tem 1.200 metros e grande variedade de formações rochosas: estalactites,
estalagmites e outros formatos curiosos, como por exemplo, altares, velas e
candelabros. O acesso é controlado, pois a natureza continua em processo
contínuo de criação, gotejando lentamente um quadro exuberante e delicado, como
há milhões de anos. Vale a pena conferir!
Na Bahia, no Parque Nacional da Chapada Diamantina, o turista encontra várias
opções: a Caverna Pratinha, onde o turista pode mergulhar e curtir espécies
aquáticas, e as grutas Lapa Doce e Torrinhas, com estalactites impressionantes.
O destaque é o Poço Encantado, caverna que possui um lago de águas azuis que
proporcionam um espetáculo de rara beleza!
A magia de sua cor é por causa da presença de minerais em suas águas, que
iluminadas pela luz solar, produzem uma fotografia deslumbrante, revelando as
profundezas do poço e tingindo a gruta de um azul, simplesmente, celestial.
Devido à incidência do sol, a melhor época do ano para o turista curtir esse
fenômeno é no inverno, principalmente, nos meses de junho e julho.
O Parque Estadual da Terra Ronca, em Goiás, é outro destino imperdível para
quem quer conhecer o mundo das cavernas. Aliás, a caverna que nomeia o parque
foi assim chamada, devido ao barulho das águas em seus salões gigantescos. O
cenário é típico de um filme de aventura: salões cheios de espeleotemas, lagos
subterrâneos, nascentes e rios que correm dentro e fora das grutas, tornando a
viagem ainda mais divertida e emocionante!
Fonte: MTur
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